20 agosto 2011

Noite Estranha

Estou inquieta, os olhos teimam em fechar mas não tenho sono, o corpo não sabe distinguir o frio do calor, não estou confortável. Os minutos correm e as horas passam, olho para o tempo com o receio de não aproveita-lo e descansar o necessário para encontrar forças para mais uma semana árdua de trabalho.

Na janela sinto a brisa da rua, também ela estranha, ora é quente, ora fria... os cabelos esvoaçam e por momentos alivio o calor que no corpo se faz sentir. Fecho a janela porque depressa arrefeço e a casa abafada inquieta mais uma vez os pensamentos.

Volto ao sofá... o cansaço aumenta, a preguiça inibe-me de me lançar na cama e dormir...

Inquieta escrevo para encontrar algum alento e distracção....fico-me por aqui e anseio que consiga encontrar alguma serenidade nesta noite estranha.