14 agosto 2009

ON / OFF



"Não te apaixones" - diz ele.

É justo.
E porque não? Chegou cheio de charme, mostrou interesse e empenhou-se em cativar até quebrar o cepticismo que a protegia de futuros laços ou afectos.

Que rapariga tonta, então ela não sabe que todo aquele carinho uma pessoa não se pode apaixonar? "Posso ser romântico contigo?" dizia ele momentos antes.
Oh moça, acorda para a vida! Realmente... ninguém no seu perfeito juízo vai acreditar que o romantismo leve ao amor, isso eram outros tempos, tempos de capa e espada.

O que se passa hoje nos tempos modernos é o seguinte... crias uma conta, dás os teus dados pessoais (lembra-te de arranjares um contacto que seja descartavel), crias o teu nome de utilizadora (conhecido antigamente como alcunhas carinhosas entre casais) e a password.

E pronto... depois quando a coisa não der, limitas-te a eliminar a conta e partes para outra aventura.