20 março 2010

algures no meio do nada


Pés descalços, Agosto... cheiro do feno no ar, deitada na terra quente aquecida pelo sol... era um tudo no meio do nada.
Do nada me vem à memória o cheio do feno e do calor no final do dia que me abraça e dá vontade de ficar ali... sem pensar em mais nada, vendo apenas o Sol a esconder-se atrás da serra enquanto o céu muda de cor e dá lugar à noite.
Saudades de contemplar a Ursa Maior na sua plenitude, majestosa!

Gosto destes pequenos nadas.
Sinto-me perdida no meio de um tudo em que nada encontro, nem o céu nem a terra. Sou obrigada a calçar as botas para não tocar a terra artificial da cidade, suja e fria.

Deveríamos todos ter um bocadinho de terra para pisar e um terraço para contemplar o céu... e respirar... respirar com a sensação de que somos livres do mundo e de nós mesmos.

Hoje quero parar algures no meio do nada e ficar ali... sem pensar em nada e ter tudo!

Boa noite...

Superstição ou não

Será mito ou verdade?

Devemos guardar segredo do que nos acontece de bom para não criar o chamado "mau olhado"? Sempre que me acontece uma coisa boa (ou aparentemente boa) assim que partilho com alguém algo muda.

Devemos ou não acreditar nisto? Falam-me de boas e más energias e que basta uma pequena inveja por muito inocente que seja para agoirar o momento.

A maldita da galinha é sempre cobiçada por alguém...